A neurociência é uma área bastante significativa para o desenvolvimento criativo, já que nos permite conhecer melhor as atividades neurais para aprimorar nossas habilidades profissionais. O curso voltado para a criatividade destaca a importância de desenvolver habilidades cognitivas e criativas em meio a rotinas dinâmicas para aumentar nossa criatividade. Pois uma rotina estressante e cheia de tarefas acaba deixando o cérebro na defensiva, ja que é difícil criar sob pressão.
A neurociência explora a natureza do cérebro, que tende a repetir comportamentos para economizar energia, enquanto a criatividade exige uma abordagem mais ativa. Isso significa que, para sermos mais criativos, necessitamos ir no caminho oposto à repetição, buscando inovar no conhecimento.
O processo criativo é contínuo e todos nós temos potencial para desenvolvê-lo. Suas etapas incluem: preparação, incubação, conscientização e implementação. Ou seja, um passo a passo que envolve mudanças de hábitos e mentalidade para ser bem executado.
- Preparação: É como juntar peças de um quebra-cabeça, coletando experiências e aprendizados para ter material para ser criativo.
- Incubação: É quando sua mente continua trabalhando mesmo quando você não está pensando ativamente no problema, gerando ideias criativas de forma subconsciente.
- Conscientização: Acontece quando uma dessas ideias surge na sua mente. É um momento delicado e inspirador que precisa ser capturado antes que desapareça.
- Implementação: É o passo para transformar essa ideia em algo real, trabalhando nela, discutindo, testando e ajustando até se tornar algo tangível.
O curso aborda a ativação de diferentes redes cerebrais, como a Rede DNM (ócio criativo) e a TPM (tomada de decisão), e destaca a necessidade de diversificar experiências para ampliar o repertório criativo. O curso também sugere práticas para cultivar a criatividade dentro e fora das organizações, incluindo a abertura para mudanças, diversificação de experiências, momentos de relaxamento, troca de ideias e o desenvolvimento psicológico no ambiente de trabalho.
Para o profissional que trabalha remotamente, as dicas vão desde diversificar as experiências, seja através de filmes, leitura, ou interações sociais online, expandindo o repertório criativo, até implementar momentos de relaxamento, como pausas curtas para descanso ou meditação, contribuindo para ativar a “rede do ócio criativo” e estimular novas ideias.
Ao estabelecer uma rotina que inclua espaços para a incubação de pensamentos, permitimos que o cérebro faça conexões inesperadas, contribuindo para um ambiente propício à criatividade, sem comprometer o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Dicas para desenvolver o processo criativo com base na Neurociência:
- Diversificação de Experiências:
- Proporcione uma rotina dinâmica, envolvendo diferentes atividades para estimular a criatividade e habilidades cognitivas.
- Conceito de Criatividade:
- Compreenda a criatividade como uma habilidade humana, reconhecendo o potencial criativo de todos, mas entendendo que requer investimento e atenção ativa.
- Desafio da Economia de Energia do Cérebro:
- Conscientize-se de que o cérebro tem padrões de comportamento para economizar energia, e ser mais criativo exige ir contra essa tendência.
- Processo Criativo na Rotina Diária:
- Adote pequenas mudanças na rotina e iniciativas que tornem a criatividade algo fluido e mais fácil de incorporar, praticando em vez de apenas aprender teoricamente.
- Categorias de Ideias:
- Organize o processo criativo em categorias, desde soluções conhecidas até inovações disruptivas, entendendo o gasto energético associado a cada uma.
- Compreensão do Processo Criativo:
- Reconheça as fases contínuas do processo criativo: preparação, incubação e conscientização, sendo crucial estar atento ao momento de inspiração para não perder ideias frágeis.
- Etapas do Desenvolvimento da Ideia:
- Entenda que as ideias não nascem prontas e passam por fases como preparação, incubação, conscientização e implementação, envolvendo tanto partes conscientes quanto inconscientes do cérebro.
- Redes Cerebrais na Criatividade:
- Reconheça as redes DNM (Default Mode Network) e TPM (Task-Positive Network), alternando entre momentos de relaxamento e foco para estimular diferentes regiões cerebrais.
- Abertura para Mudanças:
- Esteja aberto a mudanças, desapegando-se da ideia inicial para permitir evoluções no processo criativo.
- Entendimento do Processo Criativo:
- Quanto mais compreender o processo criativo e suas características, mais fácil será criar ações específicas e desmitificar a crença de que algumas pessoas são naturalmente criativas.
- Preparação e Experiências Diversificadas:
- Amplie a quantidade de informações e experiências absorvidas diariamente, diversificando fontes como filmes, séries, livros, documentários, e interaja com pessoas de diferentes vivências.
- Momentos de Relaxamento e Abstração:
- Dedique momentos de relaxamento, contemplação e abstração para permitir a ativação da “rede do ócio criativo” e a formação de novas conexões cerebrais.
- Compartilhamento de Ideias:
- Anote e compartilhe ideias, crie espaços para discussão e melhoria das ideias, promovendo um ambiente colaborativo.
- Trabalho Efetivo na Ideia:
- Trabalhe ativamente na implementação da ideia, identificando recursos necessários e criando um plano de ação.
- Desenvolvimento Contínuo da Habilidade Criativa:
- Compreenda que a habilidade criativa é aprimorada com a prática constante, e o investimento inicial se torna mais fácil à medida que se torna parte da rotina.
- Cultura de Inovação Organizacional:
- Fomente uma cultura de inovação na organização, incentivando a vulnerabilidade, o aprendizado com os erros, e criando um ambiente aberto e seguro para a expressão de ideias.
- Relação com o Ambiente:
- Avalie o ambiente ao redor para identificar fatores que estimulam ou inibem a criatividade, buscando tornar o ambiente mais propício para o desenvolvimento do potencial criativo.
- Segurança Psicológica:
- Promova a segurança psicológica, incentivando a expressão livre de ideias sem medo de críticas, e criando espaços para o exercício da vulnerabilidade e aprendizado com os erros.
- Gestão do Tempo e Bem-Estar:
- Ensine a gestão saudável do tempo, promova o bem-estar mental e físico, e proporcione um ambiente que permita pausas e momentos de relaxamento para evitar o esgotamento.
- Envolvimento e Engajamento:
- Estimule a participação ativa e o engajamento da equipe, reconhecendo a importância de cada membro e alinhando todos em direção a objetivos comuns.
- Investimento em Desenvolvimento Pessoal:
- Invista em treinamentos e atividades que desenvolvam habilidades criativas, contribuindo para um ambiente mais inovador e colaborativo.
- Ferramentas e Dinâmicas:
- Integre ferramentas e dinâmicas que auxiliem o processo criativo, mas compreenda que a abertura e a cultura organizacional são fundamentais para o sucesso dessas práticas.
Deixe um comentário